Alunos da Universidade de São Paulo (USP) fizeram um levantamento em clínicas veterinárias da cidade de São Paulo para verificar as principais plantas ornamentais envolvidas em intoxicações de animais domésticos. A pesquisa, liderada pela professora Silvana Lima Gorniak, relacionou 16 espécies que ofereceram algum perigo aos pets, são elas: antúrio, avenca, azaleia, bico-de-papagaio, comigo-niguém-pode, copo-de-leite, coroa de cristo, espada-de-são-jorge, espirradeira, fumo bravo, lírio, lírio-da-paz, maconha, mamona, tomate verde e violeta.
O estudo constatou que a planta que mais causou acidentes em cães e gatos foi a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia sp), muito cultivada dentro das casas e apartamentos. Ela é bastante apreciada pelas pessoas por causa da beleza de sua folhagem, da facilidade de cultivo e da crença popular de que traz proteção ao lar. Os acidentes podem ocorrer pela ingestão da planta, assim como através do contato com os olhos ou a pele do animal. As manifestações clínicas vão desde um inchaço até irritação e asfixia, podendo, inclusive, causar a morte do pet.
O resultado deste trabalho será divulgado na forma de cartaz em clínicas veterinárias de São Paulo. Desta forma, procura-se prestar um importante serviço social, informando aos proprietários, sobre estas plantas ornamentais potencialmente tóxicas e os possíveis riscos para a saúde de seus animais.
PREVENÇÂO
Para não ocorrer estes acidentes desagradáveis, donos de pets devem manter as plantas longe do alcance dos animais. Mas não é só dentro das residências que os acidentes podem ocorrer. Os donos também precisam ter atenção nos ambientes externos, por exemplo, durante o passeio com o animal, pois as plantas tóxicas estão presentes em muitos lugares públicos.
Caso ocorra intoxicação por plantas, o animal deve ser levado a uma clínica veterinária para avaliação do médico veterinário.
Fonte: Agência USP de notícias