“Agroecologia e Democracia Unindo Campo e Cidade” é o lema do IV Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), que acontecerá entre os dias 31 de maio e 3 de junho, em Belo Horizonte (MG). O evento contará com a participação de organizações e movimentos coletivos de todo o Brasil interessados em discutir uma agricultura sustentável e sem adição de agrotóxicos.
Durante o encontro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentará o projeto “Quintais Produtivos” do Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica (PDCFMA). Este trabalho foi uma das três experiências selecioandas para um seminário temático de agricultura urbana.
A apresentação do trabalho será feita pela agricultora Rita Maria Barbosa de Souza, de 60 anos, que é bolsista do PDCFMA e faz parte da Rede Carioca de Agricultura Urbana. Rita Maria é uma das multiplicadoras em ações de promoção da saúde com foco em soberania e segurança alimentar e nutricional.
Rita Maria é filha de pernambucanos e mora no Rio de Janeiro há mais de 40 anos, onde viveu uma história de luta e resistência. A escolha dela para representar o PDCFMA foi em razão de sua experiência, conhecimento e articulação da agricultura.
Além do seminário temático, estão inseridos na programação do evento debates públicos, feiras e apresentações culturais. Segundo os organizadores, o encontro reunirá 2 mil pessoas, dentre elas: agricultores familiares, camponeses, povos indígenas, comunidades quilombolas, pescadores, outros povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária e coletivos da agricultura urbana.
A convocação do IV ENA é feita pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), uma rede nacional formada por organizações, redes regionais e movimentos sociais do campo, da floresta, das águas e das cidades de abrangência nacional e regional, juntamente com fóruns e outras articulações. Alguns dos objetivos do encontro são trocar experiências, compartilhar aprendizados, discutir os efeitos das políticas públicas para a agricultura familiar e para os povos indígenas e povos e comunidades tradicionais e dar visibilidade pública à agenda política do movimento agroecológico junto aos governos e à sociedade.
Outros detalhes sobre o IV ENA em agroecologia.org.br
(Com informações da Agência Fiocruz de Notícias)